CARMINHO - MARIA (2018)

CARMINHO - MARIA
Não pensem que me esqueci / De começar a fiar / Novelo que por quebrar / Deu a ideia que morri / As voltas que ao mundo irei dar / Novamente a cantar / São com fio que fiarei / Dia e noite, sem parar / Tecerei verdes ciprestes / À dimensão desta fé / Que ensina sábios e crentes / Que árvores morrem de pé / Mas à vista não há morte / Fiarei toda a beleza / O fio apanhei por sorte / Ou por ter muita certeza
A Tecedeira
Não pensem que me esqueci / De começar a fiar / Novelo que por quebrar / Deu a ideia que morri / As voltas que ao mundo irei dar / Novamente a cantar / São com fio que fiarei / Dia e noite, sem parar / Tecerei verdes ciprestes / À dimensão desta fé / Que ensina sábios e crentes / Que árvores morrem de pé / Mas à vista não há morte / Fiarei toda a beleza / O fio apanhei por sorte / Ou por ter muita certeza
La tejedora
No piensen que me olvidé / De comenzar a hilar / Ovillo que al romperse / Dio la idea de que morí / Las vueltas que iré a dar por el mundo / Para cantar nuevamente / Son como el hilo que hilaré / Día y noche, sin parar / Tejeré verdes cipreses / Del tamaño de esta fe / Que enseñe a sabios y creyentes / Que los árboles mueren de pie / Pero a la vista no hay muerte / Hilaré toda la belleza / El hilo lo cogí por azar / O por tener mucha certeza
O Começo
Principio a cantar, para quem tenha / Fome de ouvir a música do vento / Porém, sabeis que fiz da mágoa lenha / E que das suas brasas me sustento / Fiel, acorro à última chamada / Ninguém comigo pode estar ausente / Trago uma farda inteira já mudada / E que se há-de mudar eternamente / Só dura o mundo enquanto dura a trova / Rasgado o coração, pairam gemidos / Nascemos porque a dor é sempre nova / E não há sofrimentos repetidos
E comienzo
Comienzo a cantar para quien tenga / Hambre de oír la música del viento / Sin embargo, sabéis que hice del dolor leña / Y que de sus brasas me sustento / Fiel, acudo a la última llamada / Nadie puede conmigo estar ausente / Traigo un uniforme entero ya cambiado / Y que se ha de cambiar enteramente / El mundo dura sólo mientras dura la trova / Rasgado el corazón, rondan gemidos / Nacemos porque el dolor es siempre nuevo / Y no hay sufrimientos repetidos
Desengano
Daria o mundo inteiro p'ra ser tua / E o mundo inteiro é meu e estou tão só / Seria tão feliz na tua rua / Que a minha é só solidão e o dó / Já noutro tempo eu não pensava assim / Mas ao contrário deste fim profundo / Tu eras o amor a esperar por mim / E eu queria o mundo inteiro deste mundo / Sei que nada é o que sonhamos / Mas é preciso amor sonhar na vida / Prepara bem assim os desenganos / P'ra que os teus sonhos cheguem algum dia
Desengaño
Daría el mundo enero por ser tuya / Y el mundo entero es mío y estoy tan sola / Sería tan feliz en esta calle / Que la mía es sólo soledad y es luto / En otro tiempo yo no pensaba así / Pero al contrario de este fin profundo / Tú eras el amor que esperaba por mí / Y yo quería el mundo entero de este mundo / Sé que nada es lo que soñamos / Pero es necesario, amor, soñar en la vida / Prepara bien así los desengaños / Para que tus sueños lleguen algún día
O Menino E A Cidade
Uma a uma, as luzes da cidade vão se despedindo / E o
menino, sonhando acordado, espera o seu destino / Que horas lhe tiraram os
dias? / Que mãos um dia há de beijar devagar? / Ele sabe que a vida não arde se
o sonho é pequeno / E que às vezes poderá queimar-te com seu veneno / À noite a
mãe chora baixinho / Sozinha pra não perturbar a cidade / Que hoje dorme sem
luar / Não tenhas medo / Se o tempo foge sem razão / Não tenhas medo / Serás
maior que a solidão / Que o homem não chora sozinho / Não pode deixar de sonhar
/ Noite afora, madrugada chora solta pelo vento / E o menino já se foi embora,
já cresceu por dentro / Não espera desvendar os dias, já desvendou uma mulher /
Faz de conta que já sabe o que ela quer / Não tenhas medo / Se o tempo foge sem
razão / Não tenhas medo / Serás maior que a solidão / Que o homem não chora
sozinho / Não pode deixar de sonhar
El niño y la ciudad
Una a una las luces de la ciudad se van despidiendo / Y el niño, soñando despierto, espera su destino / ¿Qué horas le quitarán los días? / ¿Qué manos habrá de besar un día despacio? / Él sabe que la vida no arde si el sueño es pequeño / Y que a veces podrá quemarte con su veneno / Por la noche la madre le llora bajito / Sola para no perturbar a la ciudad / Que hoy duerme sin luz de luna / No tengas miedo / Si el tiempo huye sin razón / No tengas miedo / Serás mayor que la soledad / Que el hombre no llora solo / No puede dejar de soñar / Después de la noche, la madrugada llora suelta al viento / Y el niño ya se marchó, ya creció por dentro / No espera descubrir los días, pero ya descubrió a una mujer / Imagina que ya sabe lo que ella quiere / No tengas miedo / Si el tiempo huye sin razón / No tengas miedo / Serás mayor que la soledad / Que el hombre no llora solo / No puede dejar de soñar
Estrela
Tu és a estrela que guia o meu coração / Tu és a estrela que iluminou meu chão / És o sinal de que eu conduzo o destino / Tu és a estrela e eu sou o peregrino / Até aqui foi uma escuridão tão / Dessas que nos faz ser sábios do mundo / Vivi desilusão tão desigual / Que vim dar a minha infância num segundo / Nem sabes tu aquilo que fizeste / Por mim, até por ti quando chegaste / Só sei que ao te ver tu reergueste / O que em mim era só cinza e desgaste / Tu és a estrela que guia o meu coração / Tu és a estrela que iluminou meu chão / És o sinal de que eu conduzo o destino / Tu és a estrela e eu sou o peregrino / Amor que cedeu, mas numa distância / Distância que nos fez acreditar / Que é essa que dá a real importância / À liberdade que é poder e saber amar / Bem mais feliz agora certamente / Vou eu seguindo assim pela vida afora / Não mais estarei sozinha, estou bem crente / Que o teu feixe de luz própria me segue agora / Tu és a estrela que guia o meu coração / Tu és a estrela que iluminou meu chão / És o sinal de que eu conduzo o destino / Tu és a estrela e eu sou o peregrino
Estrella
Tú eres la estrella que guía mi corazón / Tú eres la estrella que iluminó mi suelo / Eres la señal de que yo conduzco el destino / Tú eres la estrella y yo soy el peregrino / Hasta aquí fue una oscuridad tal / De esas que nos hacen ser sabios del mundo / Viví una desilusión tan desigual / Que fui a parar a mi infancia en un segundo / Ni sabes aquello que hiciste / Por mí, incluso por ti cuando llegaste / Sólo sé que al verte tú volviste a levantar / Lo que en mí era ceniza y desgaste / Tú eres la estrella que guía mi corazón / Tú eres la estrella que iluminó mi suelo / Eres la señal de que yo conduzco el destino / Tú eres la estrella y yo soy el peregrino / Amor que cedió, pero a cierta distancia / Distancia que nos hace creer / Que esa es la que tiene una importancia real / A la libertad que es poder y saber amar / Bien más feliz, ahora ciertamente / Lo voy siguiendo así por la vida / No estaré más sola, confío bien / Que tu haz de luz propia me sigue ahora / Tú eres la estrella que guía mi corazón / Tú eres la estrella que iluminó mi suelo / Eres la señal de que yo conduzco el destino / Tú eres la estrella y yo soy el peregrino
Pop Fado
O fado que é democrata / Mudou agora de estilo / Pegou-se à arte abstrata / Em concordata com tudo aquilo / Deixou-se de vadiagem / E é todo intelectualizado / Quis aprender a linguagem / E a mensagem do pop fado / Oh pá / Pop agora p'ro fado / É pop-ular / Topa pá o xarope do pop / Pop à toada logo com o pop / Oh pá / Estão-se nas pop-tintas / Os pop-elintras / São mais popistas que o fado / Pop-ularizado, pop-esticado / Pop-estarim, pop-ulista / Pop fadista, sem rei nem pop / Arranjou novos modelos / Para atrair os mirones / Remendos nos cotovelos / E os cabelos à Rolling Stones / Existencial nos diversos / Rimas de nobres sentidos / Tem os trinados dispersos / Como estes versos / Muito atrevidos / Oh pá / Pop agora p'ro fado / É pop-ular / Topa pá o xarope do pop / Pop à toada logo com o pop / Oh pá / Estão-se nas pop-tintas / Os pop-elintras / São mais popistas que o fado / Pop-ularizado, pop-esticado / Pop-estarim, pop-ulista / Pop fadista, sem rei nem pop
Pop Fado
El fado que es demócrata / Ha cambiado ahora de estilo
/ Se ha arrimado al arte abstracto / En concordancia con todo aquello / Dejó de
ser callejero / Y está intelectualizado / Quiso aprender el lenguaje / Y el
mensaje del pop fado / Mira / El pop ahora hacia el fado / Es pop-ular / Se
encuentra el jarabe del pop / Pop para la tonada junto con el pop / Mira / Está
en las pop-tintas / Los pop-pobretones / Son más popistas que el fado /
Pop-ularizado, pop-estirado / Pop-calabozo, pop-ulista / Pop fadista, sin rey
ni pop / se acogió a nuevos modelos / Para atraer a mirones / remiendos en los
codos / Y los pelos a lo Rolling Stones / Existencial en los distintos / Rimas
de noble sentido / Tiene trinos dispersos / Como estos versos / Muy atrevidos /
Mira / El pop ahora hacia el fado / Es pop-ular / Se encuentra el jarabe del
pop / Pop para la tonada junto con el pop / Mira / Está en las pop-tintas / Los
pop-pobretones / Son más popistas que el fado / Pop-ularizado, pop-estirado /
Pop-calabozo, pop-ulista / Pop fadista, sin rey ni pop
A mulher vento
É ela que canta o vento / Vem em forma de lamento / Voar a solidão / Seu movimento / Traz à Terra um alento / De que o mundo está sedento / O sopro do coração / Pelas arestas / Canta por todas as frestas / E nas folhas das florestas / Que buscam a luz solar / Vive escondida / É princesa prometida / Mas por carma está contida / No destino precioso de cantar / Canta nas velas / Nas marés das caravelas / E nos recados daquelas / Que esperam p'ra lá do mar / É prisioneira / De cantar a noite inteira / E de acender a fogueira / Que aquece a noite ao luar / E assim cantando / A mulher vento vai dando / Um sentido claro e brando / A sua vida entregar / E se eu disser / Que ousaria escolher / O vento desta mulher / Que nasceu para cantar
La mujer viento
Es ella quien canta el viento / Viene en forma de lamento / A volar la soledad / Su movimiento / Trae a la Tierra un aliento / Del que el mundo está sediento / El soplo del corazón / Por las espigas / Canta por todas las grietas / Y en las hojas de las florestas / Que buscan la luz solar / Vive escondida / Es princesa prometida / Pero por karma está encerrada / En el destino precioso de cantar / Canta en las velas / En las mareas de las carabelas / Y en los recados de aquellas / Que esperan cerca del mar / Es prisionera / De cantar la noche entera / Y de encender la hoguera / Que calienta la noche a la luna / Y así, cantando / La mujer viento va dando / Un sentido claro y blando / A la entrega de su vida / Y si yo dijera / Que me atrevería a escoger / El viento de esa mujer / Que nació para cantar
Poeta
Quem escreve suas canções / Dizendo aquilo que sente / Faz crescer os corações / Emoções como semente / Sementes que deixam tal / Que inspiram os passarinhos / A construir os seus ninhos / À beira do vendaval / E numa confiança igual / De entre as suas devoções / O poeta em orações / Escreve os poemas e fados / Ilumina os mais cansados / Quem escreve suas canções / Dá-nos saber e coragem / E é inspirado pela sorte / De uma tal singela arte / Que só o talento tem / Escreve poemas porém / Na tentativa demente / De dizer a toda a gente / Nas emoções que não teve / Segue mentindo quem escreve / Dizendo aquilo que sente / Pois esta sabedoria / Torna-o assim imortal / Dai-lhe coragem igual / À do herói da alegoria / Vive numa fantasia / O poeta nas canções / Leva a todos emoções / Dá imagens a beber / Ilumina e dá saber / Faz crescer os corações / Agora entendo a canção / Que ouvi uma vida inteira / Com a tua sementeira / Cresceu o meu coração / E nas noites ao serão / Ouvi cantar tanta gente / Desta forma comovente / P'ra entender que o amor / Cresce assim como a flor / Emoções como semente
Poeta
Quien escribe sus canciones / Diciendo aquello que siente / Hace crecer los corazones / Emociones como simiente / Simientes que dejan algo grande / Que inspiran a los pajaritos / A construir sus nidos / Al lado del vendaval / Y en una confianza igual / De entre sus devociones / El poeta en oraciones / escribe poemas y fados / Ilumina los males cansados / Quien escribe sus canciones / Nos da saber y coraje / Y es inspirado por la suerte / De un arte tan singular / Que sólo el talento tiene / Escribe poemas sin embargo / En la tentativa demente / De contarle a toda la gente / Las emociones que no tuvo / Sigue mintiendo quien escribe / Diciendo aquello que siente / Pues esta sabiduría / Lo vuelve así inmortal / Le da un coraje igual / Al del héroe de la alegoría / Vive en una fantasía / El poeta en las canciones / Lleva a todos emociones / Da imágenes a beber / Ilumina y da saber / Hace crecer los corazones / Ahora entiendo la canción / Que oí una vida entera / Con tu sementera / De esta forma conmovedora / Para entender que el amor / Crece así como la flor / Emociones como simiente
Se Vieres
Se vieres, vem com amor / Terás minha alegria maior / E
a vontade de me ver / Vem com os olhos a cantar / Com o teu sorriso solar / E o
coração a bater / Vem com os olhos a cantar / Com o teu sorriso solar / E o
coração a bater / Ao chegares, não digas nada / Deixa que fique calada / A
ilusão e o lamento / Se vieres, quando isso for / Eu prometo, meu amor / Saber
viver o momento / Se vieres, não te demores / Que as minhas mais frias dores / São
a espera e o seu lume / Volta com frésias na mão / Conheço o teu coração / E é
esse o seu perfume / Volta com frésias na mão
Si vienes
Si vienes, ven con amor / tendrás mi alegría mayor / Y el deseo de verme / Ven con los ojos cantando / Con tu sonrisa solar / Y el corazón palpitando / Ven con los ojos cantando / Con tu sonrisa solar / Y el corazón palpitando / Al llegar, no digas nada / Deja que quede callada / A la ilusión y el lamento / Si vienes, cuando eso sea / Yo prometo, mi amor / Saber vivir el momento / Si vienes, no te demores / Que mis más fríos dolores / Están a la espera de tu lumbre / Vuelve con fresias en las manos / Conozco tu corazón / Y es ese su perfume / Vuelve con fresias en las manos
Quero Um Cavalo De Várias Cores
Quero um cavalo de várias cores / Quero-o depressa,
que vou partir / Esperam-me prados com tantas flores / Que só cavalos de várias
cores / Podem servir / Quero uma sela feita de restos / D'alguma nuvem que ande
no céu / Quero-a evasiva, nimbos e cerros / Sobre os valados, sobre os aterros
/ Que o mundo é meu / Quero que as rédeas façam prodígios / Voa cavalo, galopa
mais / Trepa às camadas do céu sem fundo / Rumo àquele ponto, exterior ao mundo
/ Para onde tendem as catedrais / Deixem que eu parta, agora já / Antes que
murchem todas as flores / Tenho a loucura, sei o caminho / Mas como posso
partir sozinho / Sem um cavalo de várias cores
Quiero un caballo de varios colores
Quiero un caballo de varios colores / Lo quiero deprisa, que me voy a ir / Me esperan prados con tantas flores / Que sólo caballos de varios colores / Pueden servir / Quiero una silla hecha de sobras / De alguna nube que está en el cielo / La quiero evasiva, nimbos y cirros / Sobre los vallados, sobre los terraplenes / Que el mundo es mío / Quiero que las riendas hagan prodigios / Vuela caballo, galopa más / Trepa a las capas de un cielo sin fondo / Rumbo a aquel punto, exterior al mundo / Hacia donde miran las catedrales / Dejen que yo para ahora / Antes de que se marchiten las flores / Tengo la locura, sé el camino / Pero cómo puedo partir en soledad / Sin un caballo de varios colores
Sete saias
Sete saias de balão / Levas pois então para a romaria / Sete pecados mortais / Que levando vais, todos à porfia / Cada qual da sua cor / Seja aonde for que tu vás com elas / Com as sete a saltitar / Conforme o pisar das tuas chinelas / Sete saias trazes, a cair da anca / E a blusa branca que te vai mesmo a matar / Então os rapazes só pedem que caias / P'ra contar as saias sem que estejas a bailar / Com sete te vi falar / E a todos dar lenços de cambraia / Será que te dá prazer / Sete noivos ter, um por cada saia? / Segundo a voz da razão / Fazer coleção não dá resultado / O melhor é escolher um / E não querer nenhum mais p'ra namorado / Sete saias trazes, a cair da anca / E a blusa branca que te vai mesmo a matar / Então os rapazes só pedem que caias / P'ra contar as saias sem que estejas a bailar / Mais um conselho te dou / Enquanto aqui estou, não lhes dês mais roda / E não as encurtes mais / Senão quando sais sai a aldeia toda / Um palmo acima da pé / P'ra mostrar ao Zé onde acaba a meia / Mas pelo joelho não / Que faz confusão e é coisa feia (oh!) / Sete saias trazes, a cair da anca / E a blusa branca que te vai mesmo a matar / Então os rapazes só pedem que caias / P'ra contar as saias sem que estejas a bailar /
Siete faldas
Siete faldas con miriñaque / Llevas a la romería / Siete
pecados mortales / Que vas llevando con constancia / Cada una de su color /
Vayas donde vayas, siempre con ellas / Con las siete dando saltitos / Según el
pisar de tus chinelas / Siete faldas traes, que caen de la cadera / Y la blusa
blanca que te va a matar / Entonces los muchachos sólo piden que caigas / Para
contar tus faldas cuando no estés bailando / Con siete te vi bailar / Y dar a
todos pañuelos de lino / ¿Será que te da placer / Siete novios tener, uno por
cada falda? / Según la voz de la razón / Hacer colección no da resultado / Lo
mejor es escoger a uno / Y no querer ninguno más como enamorado / Siete faldas
traes, que caen de la cadera / Y la blusa blanca que te va a matar / Entonces
los muchachos sólo piden que caigas / Para contar tus faldas cuando no estés
bailando / Pero un consejo te doy / Ya que aquí estoy, no les des más vueltas /
Y no las acortes más / Si no cuando sales, sale toda la aldea / Un palmo por
encima del pie / Para enseñarle a Zé donde acaba la media / Pero por la rodilla
no / Que eso aturde y es cosa fea (oh!) / Siete faldas traes, que caen de la
cadera / Y la blusa blanca que te va a matar / Entonces los muchachos sólo
piden que caigas / Para contar tus faldas cuando no estés bailando
As Rosas
Morro em pedaços / Quando te abraço e sei / Que não voltas mais / Como uma rosa / Triste e vaidosa / Quando o amor se vai / Que as rosas são / Feitas para morrer / Quando se espalham no chão / Ninguém as quer / E ninguém merece / Será que esqueces que eu / Sempre te cuidei / E o céu aberto / Sabe decerto / As razões que eu não sei / Que as rosas são / Feitas para morrer / Quando se espalham no chão / Ninguém as quer / Sabes bem que não posso esperar / Cada volta é um espinho que cai / E tu, que vais mais uma vez p'ra sempre / Ai, meu amor, quem sabe o que eu chorei por ti / Se as rosas são feitas para morrer / Quando se espalham no chão / Onde vão, quem serão / Algum dia minto p'ra te perdoar / Ai, meu amor, quem sabe o que eu chorei / O que eu chorei por ti
Las rosas
Muero en pedazos / Cuando te abrazo y sé / Que no volverás
más / Como una rosa / Triste y vanidosa / Cuando el amor se va / Que las rosas
están / Hechas para morir / Cuando se tiran al suelo / Nadie las quiere / Y
nadie lo merece / Quizás olvides que yo / Siempre te cuidé / Y el cielo abierto
/ Sabe con certeza / Las razones que yo no sé / Que las rosas están / Hechas para morir /
Cuando se tiran al suelo / Nadie las quiere / Sabes bien que no puedo esperar /
Cada vuelta es un espino que cae / Y tú, que una vez más te vas para siempre /
Ay, mi amor, quien sabe lo que lloré por ti / si las rosas están hechas para
llorar / Cuando se esparcen en el suelo / ¿Dónde van, quién serán? / Algún día
miento para perdonarte / Ay, mi amor, quién sabe lo que lloré / Lo que lloré
por ti